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A Filosofia Política da Grécia Antiga como inspiração para o atual debate sobre ensinar a filosofar.

  • Foto do escritor: gleidianadantas
    gleidianadantas
  • 30 de set. de 2015
  • 2 min de leitura

A Filosofia não é algo passageiro, mas algo que perdura e assume importante papel perante a sociedade ; A prática do ensinar filosofia tem passado por mudanças em relação a metodologia a fim de que um grande objetivo em especial seja alcançado que é a de levar ao educando a experiência humanizante e que fortifica a vida dele, passando a ter a Filosofia como auxiliadora diante dos desafios em prol da cidadania no contexto democrático. Levando em consideração que a Filosofia não possa ser entendida de forma conceitualmente unívoco e definitivo, em consonância com a sua dependência de uma contínua práxis interpretativa, importância da metodologia deve ser muito bem observado, pois a Filosofia pode também traumatizar negativamente o educando.

As orientações do MEC participam das questões envolvendo o "ensinar Filosofar", e as orientações curriculares para o ensino médio participam da defesa da qualidade.

As OCEMs comentam o artigo 36 da lei de diretrizes e bases da educação nacional ( Lei nº 9.394, de Dezembro de 1996). De acordo com esta, ao final do ensino médio, o estudante deve "dominar os conteúdos" de Filosofia e sociologia necessários ao exercício da cidadania.

Uma sociedade democrática tem seus princípios éticos como dependentes da crítica e da criatividade do conjunto dos educandos-cidadãos ao deliberarem sobre o destino da coletividade. Expressões correntes e assumidas acriticamente, tais como "cidadania passiva" ou "resgate de cidadania" possuem certa ambivalência. De acordo com as Diretrizes curriculares aos cursos de graduação em Filosofia e pela portaria INEP nº171, de 24 de Agosto de 2005 que instituiu o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) de Filosofia, (OCEMs, 2006,31):

a) Apresentar um modo especificamente filosófico de se formular e propor soluções a problemas b) ter uma consciência crítica sobre conhecimento, razão e realidade sócio-histórico; c) Ser capaz de análise/ interpretação/ comentários de textos teóricos; d) levantar questões acerca de significado da própria existência e da produção cultural; e) interpretar a Filosofia e a produção científica, artística tendo em vista o agir político e pessoal; f) relacionar o exercício da crítica filosófica com a promoção integral da cidadania com respeito à pessoa, dentro da tradição de defesa dos direitos humanos. A especificidade da contribuição da Filosofia é sua capacidade de se situar na cultura como de modo de produção de sistemas de significação (FAVARETTO,2004, 44); Perrogativa cultural que, paradoxalmente capacita-lhe a elaborar questões originárias acerca da cultura e da sociedade na qual se insere. A Filosofia se caracteriza por ser uma "disciplina cultural", conforme a expressão Favaretto(2004, 50). Platão e Hegel são referências desse paradoxo da relação entre Filosofia e cultura em sua tradição metafísica (VAZ, 1993).

Fontes:

FAVARETTO, C. Filosofia, ensino e cultura. In: KOHAN, W. (Org). Filosofia; caminhos para o seu ensino. Rio de Janeiro: DP& A, 2004.

VAZ, Lima, H .C. de Escrito de Filosofia II: ética e cultura: São Paulo: Loyola, 1993.


 
 
 

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